sexta-feira, 22 de março de 2013

Soltura de 50 mil alevinos marca Dia Mundial da Água no sudoeste do PR

22/03/2013

Ação será realizada na tarde desta sexta-feira (22), em Clevelândia.

Soltura deve contemplar a renovação da fauna aquática dos rios da região.
Alevinos serão soltos na tarde desta sexta-feira (22), em Clevelândia (Foto: Copel/Divulgação)

Alevinos serão soltos na tarde desta sexta-feira (22), em Clevelândia (Foto: Copel/Divulgação)Aproximadamente 50 mil alevinos da espécie jundiá serão soltos na tarde desta sexta-feira (22) em cinco afluentes do Rio Chopim, em Clevelândia, no sudoeste do Paraná. Os peixes recém-nascidos foram reproduzidos na Estação Experimental de Estudos Ictiológicos da Companhia Paranaense de Energia (Copel), na Usina Governador Ney Braga, e a soltura deles faz parte das comemorações do Dia Mundial da Água.

De acordo com a Copel, a ação, que também conta com a participação da Sanepar e prefeitura de Clevelândia, deve contemplar a renovação da fauna aquática nos rios Lajeado Grande, das Lontras, São Francisco, Moraes e do Banho. As equipes devem começar os trabalhos a partir das 15h, na Praça Getúlio Vargas.

A Estação Experimental de Estudos Ictiológicos da Copel é um centro que se dedica à pesquisa de espécies típicas do Rio Iguaçu e em sua reprodução. O objetivo é manter o equilíbrio ambiental de toda a bacia. São 6,2 mil m² de área alagada e uma capacidade para produzir anualmente mais de R$ 1 milhão de alevinos.
Além da Copel, ação contará com o apoio da Sanepar e da prefeitura de Clevelândia (Foto: Copel/Divulgação)

Além da Copel, ação contará com o apoio da Sanepar e da prefeitura de Clevelândia (Foto: Copel/Divulgação)

Disponível em: http://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2013/03/soltura-de-50-mil-alevinos-marca-dia-mundial-da-agua-no-sudoeste-do-pr.html


terça-feira, 19 de março de 2013

Zoo de Moscou exibe cobra rara de duas cabeças

O zoológico de Moscou, na Rússia, está exibindo uma rara cobra californiana albina de duas cabeças (Lampropeltis getula californiae).

De acordo com funcionários do zoo, a chance de ocorrência de uma cobra com duas cabeças é de uma e um milhão, e elas geralmente não conseguem sobreviver na vida selvagem.
Chance de ocorrência de uma cobra com duas cabeças é de uma em um milhão (Foto: AFP)

Disponível em: http://br.noticias.yahoo.com/zoo-de-moscou-exibe-cobra-rara-de-duas-cabe%C3%A7as-142443616.html

quinta-feira, 14 de março de 2013

Relatório da ONU prevê 'catástrofe ambiental' no mundo em 2050

Pobreza extrema deve ser motivada também por degradação do planeta; estima-se que mais de 3 bilhões vivam na miséria nos próximos 37 anos
14/03/2013
 
Amazônia dá sinais de degradação por causa das mudanças climáticas (Foto: Divulgação/NASA/JPL-Caltech)
Apesar dos investimentos de vários países em energias renováveis e sustentabilidade, o mundo pode viver uma "catástrofe ambiental" em 2050, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, apresentado nesta quinta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Ao fim dos próximos 37 anos, são estimadas mais de 3 bilhões de pessoas vivendo em situação de extrema pobreza, das quais pelo menos 155 milhões estariam na América Latina e no Caribe. E essa condição demográfica e social seria motivada também pela degradação do meio ambiente e pela redução dos meios de subsistência, como a agricultura e o acesso à água potável.
De acordo com a previsão de desastre apresentada pelo relatório, cerca de 2,7 bilhões de pessoas a mais viveriam em extrema pobreza em 2050 como consequência do problema ambiental. Desse total, 1,9 bilhão seria composto por indivíduos que entraram na miséria, e os outros 800 milhões seriam aqueles impedidos de sair dessa situação por causa das calamidades do meio ambiente.
No cenário mais grave, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) global diminuiria 15% em 2050, chegando a uma redução de 22% no Sul da Ásia (Índia, Paquistão, Sri Lanka, Nepal, Bangladesh, Butão e Maldivas) e de 24% na África Subsaariana (todos os países ao sul do Deserto do Saara).
Mudanças climáticas e pressões
As mudanças climáticas e as pressões sobre os recursos naturais e ecossistemas têm aumentado muito, independentemente do estágio de desenvolvimento dos países, segundo o relatório. E o texto também destaca que, a menos que sejam tomadas medidas urgentes, o progresso do desenvolvimento humano no futuro estará ameaçado.
O Pnud aponta, ainda, que os protestos em massa contra a poluição ambiental têm crescido em todo o mundo. Por exemplo, manifestantes em Xangai, na China, lutaram por um duto de águas residuais (provenientes de banhos, cozinhas e uso doméstico em geral) prometido, enquanto na Malásia moradores de um bairro se opuseram à instalação de uma refinaria de metais de terras raras – 17 metais conhecidos como "ouro do século 21", por serem raros, valiosos e de grande utilidade.
O relatório reforça também que as principais vítimas do desmatamento, das mudanças climáticas, dos desastres naturais e da poluição da água e do ar são os países e as comunidades pobres. E, para o Pnud, viver em um ambiente limpo e seguro deve ser um direito, não um privilégio. Além disso, sustentabilidade e igualdade entre os povos estão intimamente ligadas.
Desastres naturais em alta
Além disso, de acordo com o texto divulgado nesta quinta-feira, os desastres naturais estão se intensificando em todo o mundo, tanto em frequência quanto em intensidade, causando grandes danos econômicos e perdas humanas.
Apenas em 2011, terremotos seguidos de tsunamis e deslizamentos de terra causaram mais de 20 mil mortes e prejuízos aos EUA, somando US$ 365 bilhões (R$ 730 bilhões) e 1 milhão de pessoas sem casas.
O impacto mais severo foi para os pequenos países insulares em desenvolvimento, alguns dos quais sofreram perdas de até 8% do PIB. Em 1988, Santa Lucía – localizado nas Pequenas Antilhas, no Caribe – perdeu quase quatro vezes seu Produto Interno Bruto (PIB) por causa do furacão Gilbert, enquanto Granada – outro país caribenho – perdeu duas vezes o PIB em decorrência do furacão Iván, em 2004.
Desafios mundiais
O relatório do Pnud ressalta, ainda, que os governos precisam estabelecer acordos multilaterais e formular políticas públicas para melhorar o equilíbrio das condições de vida, permitir a livre expressão e participação das pessoas, administrar as mudanças demográficas e fazer frente às pressões ambientais.
Um dos grandes desafios para o mundo, segundo o texto, é reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa. Apesar de os lançamentos de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera parecerem aumentar com o desenvolvimento humano, essa relação é muito fraca, destaca o Pnud. Isso porque, em todos os níveis de IDH, alguns países equivalentes têm uma maior emissão de CO2 que outros.
Além disso, pode haver diferenças grandes entre as províncias ou estados de um mesmo país, como é o caso da China. Esses resultados, de acordo com o relatório, reforçam o argumento de que o progresso humano não demanda um aumento no uso de CO2, e que políticas ambientais melhores poderiam acompanhar esse desenvolvimento.
Segundo o Pnud, alguns países já têm se aproximado desse nível de desenvolvimento, sem exercer uma pressão insustentável sobre os recursos ecológicos do planeta. Mas responder globalmente a esse desafio exige que todas as nações adaptem suas trajetórias.
Os países desenvolvidos, por exemplo, precisam reduzir a chamada "pegada ambiental", ou seja, quanto cada habitante polui o planeta (como se fosse um PIB do meio ambiente). Já as nações em desenvolvimento devem aumentar o IDH, mas sem elevar essa pegada. Na visão do Pnud, tecnologias limpas e inovadoras podem desempenhar um papel importante nesse processo.
Mas, para reduzir a quantidade necessária de emissões de gases de efeito estufa, os países dos hemisférios Norte e Sul têm que chegar a um acordo justo e aceitável para todos, como compartilhar as responsabilidades, informa o relatório.
Acordos e investimentos
Na Rio+20, Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012, foi negociado entre os governos da região da Ásia e do Pacífico um acordo para proteção do maior recife de corais do mundo, o chamado Triângulo de Coral, que se estende desde a Malásia e a Indonésia até as Ilhas Salomão. A área é responsável por fornecer o sustento para mais de 100 milhões de pessoas.
Além disso, alguns países estão trabalhando juntos na bacia do Rio Congo para combater o comércio ilegal de madeira e preservar o segundo maior território florestal do mundo. Bancos regionais de desenvolvimento também apresentaram uma iniciativa que conta com US$ 175 bilhões (R$ 350 bilhões) para promover o transporte público e ciclovias em algumas das principais cidades do mundo.
Outra parceria envolve a China e o Reino Unido, que vão testar tecnologias avançadas de combustão de carvão. Já os EUA e a Índia firmaram um acordo para o desenvolvimento de energia nuclear na Índia.
Alguns países também estão desenvolvendo e compartilhando novas tecnologias verdes. A China, o quarto maior produtor de energia eólica do mundo em 2008, é também a maior fabricante global de painéis solares e turbinas para geração de energia pelo vento. E, na Índia, os investimentos em energia solar aumentaram 62% em 2011, chegando a US$ 12 bilhões (R$ 24 bilhões) – os maiores do planeta. Já o Brasil elevou seus investimentos tecnológicos para energias renováveis em 8%, chegando a US$ 7 milhões (R$ 14 milhões).
Promessas
Até 2020, a China também prometeu cortar suas emissões de dióxido de carbono por unidade de PIB em 40% a 45%. E, em 2010, a Índia anunciou reduções voluntárias de 20% a 25%. Além disso, no ano passado, políticos coreanos aprovaram um programa para reduzir as emissões de fábricas e usinas de energia.
Na Rio+20, Moçambique anunciou ainda uma nova rota de economia verde. E o México promulgou recentemente uma lei para reduzir as emissões de CO2 e apostar em energias renováveis.
No Fórum de Bens de Consumo da Rio+20, as empresas Unilever, Coca-Cola e Wal-Mart – classificadas entre as 20 melhores multinacionais do mundo – também prometeram eliminar o desmatamento de suas cadeias de abastecimento.
Além disso, a Microsoft prometeu que em 2012 se tornaria nula em emissões de carbono. E a companhia Femsa, que engarrafa bebidas – como a Coca-Cola – na América Latina, manifestou que obteria 85% de suas necessidades energéticas no México a partir de recursos renováveis.
Mas, apesar de muitas iniciativas promissoras, ainda existe uma grande diferença entre as reduções de emissões necessárias e essas modestas promessas, destaca o Pnud.

Disponível em: http://primeiraedicao.com.br/noticia/2013/03/14/relatorio-da-onu-preve-catastrofe-ambiental-no-mundo-em-2050

quarta-feira, 6 de março de 2013

Invasão de gafanhotos causa desespero no sul de Israel

Nuvem dos insetos veio do Egito e ameaça lavouras do país. Agricultores estão pedindo ajuda ao governo

BBC |
BBC

AP
Gafanhotos em duna no deserto de Negev, perto da fronteira de Israel com o Egito

Um enxame com milhões de gafanhotos cruzou na tarde desta terça-feira (5) a fronteira entre o Egito e Israel e está avançando em direção ao norte do país, de acordo com o ministério da Agricultura israelense.
Agricultores na região sul de Israel descrevem cenas classificadas como "hitchcockianas" em vilarejos que já foram invadidos pelos insetos.
"Viajamos em meio a uma nuvem de gafanhotos, eles estão nas estufas, em todos os lugares, cobrem as estradas e todas as casas, nem sei como descrever isso", disse Azi Raz, agricultor do vilarejo Kmehin, ao site de noticias Ynet.
A invasão dos insetos, provenientes do Egito, começou na segunda feira, com pequenos enxames de gafanhotos que foram vistos no sul de Israel.
No entanto, nesta terça feira o fenômeno aumentou de maneira significativa.
"Já não é brincadeira, agora é sério, pedimos que o ministério da Agricultura envie aviões de dedetização, mas ainda não mandaram", disse Raz.
O ministério da Agricultura afirmou que enviou aviões para mapear os enxames e pretende lançar veneno sobre eles quando aterrisarem.
A última invasão de gafanhotos em Israel ocorreu em 2004, causando danos de milhões de shekels (moeda israelense) a agricultores no sul do país.
Entre os agricultores na região do Negev o clima é de desespero. "Eles podem destruir todo o nosso trabalho", disse Shmulik Ripman à radio Kol Israel, "devoram tudo que é verde, desde uma plantação de batatas, a folhagem das árvores até plantas domésticas".
Agricultura O deslocamento das nuvens dos gafanhotos depende da direção dos ventos e pequenos grupos já foram vistos em diversos locais do país, inclusive no norte e na cidade de Rishon Letzion, perto de Tel Aviv.
No inicio da invasão, já na segunda feira, houve tentativas de dedetização porém os enxames aumentaram.
As autoridades instruíram os habitantes das regiões afetadas a vedar da melhor forma possível as estufas e as casas.
O diretor do Centro de Pesquisas no Negev, Yankale Moscovitz, disse que está recebendo inúmeros telefonemas de agricultores preocupados na região.
"Eles temem que os gafanhotos rasguem o nylon das estufas, pois a quantidade de insetos é grande", disse.

sábado, 2 de março de 2013

Equipamentos ajudam agricultores com informações sobre meio ambiente

Rio - A redução de 42% no uso de agrotóxicos em lavouras de tomate da Região Serrana, nos últimos quatro meses, é um dos resultados positivos já obtidos com o trabalho de monitoramento climático implementado em Nova Friburgo e Sumidouro. A iniciativa faz parte do projeto de pesquisa da Pesagro-Rio (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro), vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj), em parceria com a empresa privada Olearys.
Trata-se de uma operação engenhosa. Antes de mais nada, equipamentos instalados nas lavouras colhem informações sobre a quantidade de chuva, temperatura, umidade relativa do ar e o chamado molhamento das folhas, tempo médio em que a vegetação permanece com água na superfície. Os dados são então enviados para um servidor em São Paulo a cada 15 minutos e, após processados, ficam disponíveis para os agricultores na internet.
“Agora está mais fácil trabalhar. Com o acompanhamento pela internet só fazemos a aplicação de produtos realmente necessária. Quando o clima está propício para que a planta tenha uma requeima ou uma ‘pinta preta’, entramos com o defensivo na quantidade e hora certas. Assim estamos conseguindo colher um tomate mais saudável para o consumo”, contou a produtora rural Sônia Maria Veiga, que já acompanha a sua lavoura há dois meses.
Inicialmente, dez plataformas, que cobrem um raio de cinco quilômetros cada, foram instaladas, mas outras dez deverão entrar em funcionamento em propriedades de Paty do Alferes, Vassouras e Duas Barras, a partir de abril, informou o presidente da Pesagro-Rio e engenheiro agrônomo, Silvio Galvão.

Disponível em: http://odia.ig.com.br/portal/rio/o-dia-no-estado/equipamentos-ajudam-agricultores-com-informa%C3%A7%C3%B5es-sobre-meio-ambiente-1.555216